• Sempre que é o ego que toma a decisão, a empresa perde

    29/10/2024

    Sempre que é o ego que toma a decisão, a empresa perde

    Você já se perguntou o que faz alguém querer estar perto apenas de quem o elogia? Ou o que leva um líder a interromper a equipe o tempo inteiro em uma reunião, a desvalorizar as ideias dos seus liderados e a insistir em um caminho que beneficia mais a sua própria imagem do que a da empresa? Para mim, essas situações – os famosos “problemas de comunicação” no meio corporativo – surgem de um medo profundo: o medo da morte do ego.

    Meu entendimento é baseado na abordagem do psicólogo e consultor Karl Albrecht, que afirma que todo medo real ou imaginário de uma pessoa deriva de cinco grandes medos da humanidade. No topo dessa pirâmide está justamente o medo da morte do ego, cuja influência é percebida diariamente na rotina das corporações.

    Se você tem medo de ser comparado com os demais e decide não se expor, ou, ao contrário, sente a necessidade de se afirmar o tempo inteiro falando sobre o quanto é bom ou sobre como suas ideias são incríveis, eu sinto informar, mas nesses momentos a voz do medo da morte do ego está lá, conduzindo suas falas de forma sorrateira. Talvez você não perceba, e, quando se dá conta, já está agindo de forma agressiva, autoritária, ou se calando.

    Por isso, reforço a importância de questionarmos o impacto da voz do ego em nossas ações, principalmente em posições de liderança. O melhor a fazer é reduzir seu volume e deixá-la fora da sala, porque o ego tem o poder de minar nossa capacidade de construir relações mais produtivas e saudáveis. Ele destrói, pouco a pouco, a vontade das pessoas de se exporem com autenticidade e de aprenderem com seus erros. Questionar e silenciar o ego não é uma tarefa fácil – e com toda certeza não tem fim.

    Três razões para deixar o ego “fora da sala”

    Compartilho três grandes razões para deixarmos o ego “fora da sala”:

    1. As pessoas não estão tão focadas em você quanto você imagina. Muitas vezes adotamos um comportamento retraído ou exibicionista por achar que todos estão atentos a cada movimento nosso, quando a verdade é que elas não estão.

    2. A única certeza que temos na vida é que vamos errar. E se nossa reputação não for capaz de absorver alguns golpes – como diz o escritor Ryan Holiday – ela simplesmente nunca valeu de nada.

    3. O ego é o principal responsável pelo efeito “ouro de tolo”. Você sonha e trabalha por algo, até que consegue, mas não desfruta, porque está em uma corrida sem fim para uma linha de chegada inalcançável.

    Como deixar o ego “fora da sala”?

    Para quem deseja refletir e começar a deixar o ego “fora da sala”, sugiro dois exercícios simples. Quando for falar em uma reunião, pensar na mensagem de um vídeo, falar sobre seu trabalho para um grupo, ou mesmo em silêncio, produzindo, pergunte-se em voz alta: como posso tornar as coisas melhores, não só para mim? Estou mais preocupado com isso ou mais empenhado em parecer o melhor? Talvez esteja nessa reflexão o início de uma comunicação mais voltada para as pessoas, e de uma vida sem tanto medo de ver o ego morrer a cada exposição.

    E se não conseguir fazer essa reflexão antes, experimente fazê-la depois de uma fala importante. Pegue papel e caneta, risque a folha no meio e, de um lado, escreva o que disse. Do outro, anote o que pensou. Ao repetir esse exercício algumas vezes, garanto que vai se surpreender com certos pensamentos que governam suas comunicações.

    Você pode conferir meu talk completo no TEDx Talks, com o convite: “Deixe o Ego Fora da Sala”: https://www.youtube.com/watch?v=i5WCdKZm6Eg&t=50s

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