30/09/2022
As três dimensões de uma comunicação interpessoal autêntica e consciente
A comunicação oral foi a segunda habilidade com maior crescimento nos perfis no LinkedIn em março de 2024. Assim que eu li isso, fui resgatar nos meus arquivos de estudos outros dados que reforçassem a relevância dessa soft skill. Encontrei uma citação interessante do Richard Perloff, professor de comunicação na Cleveland State University. Perloff afirma que os gerentes investem 80% do seu tempo para se comunicar com outras pessoas, basicamente tentando fazer as pessoas realizarem tarefas.
Até aqui, nenhuma novidade.
A comunicação é a teia que tece as relações humanas e já tecia mesmo antes do nascimento dos idiomas falados. Mas por que ainda falhamos (e falhamos tanto) ao usar essa habilidade? É a mensagem errada, incompleta ou não enviada. É a escolha equivocada do contexto para informar o que merecia mais atenção. É o e-mail que deveria ser uma reunião e a reunião que poderia ser um e-mail. É o áudio de WhatsApp que não foi entendido “da maneira certa”.
Falhamos todos os dias. Mas quando a falha de comunicação acontece, falhamos antes em outras dimensões. É que todo “erro de comunicação” esconde camadas mais profundas, negligenciadas por falta de conhecimento, tempo e reflexão.
Antes de tudo, a comunicação de pessoas e empresas precisa contemplar a dimensão estratégica. Quem não vive a essência não comunica a essência. E o público sente o que você sente quando fala ou escreve. Empreendedores, líderes e profissionais de comunicação não podem estar desconectados do que os trouxe (e do que trouxe o seu negócio) até ali. Propósito não é copy, ele é a essência que inspira a comunicação.
Avançamos. Não adianta fazer curso de oratória se a terapia não estiver em dia. Você pode até tentar disfarçar, mas o seu corpo é fofoqueiro e os estudos reforçam isso. O tom de voz, a postura, as expressões faciais respondem por 93% do resultado da comunicação de emoções, já dizia o tão citado professor Albert Mehabian. Investir no bem-estar físico e mental também é cultivar uma comunicação mais positiva. Sabe o áudio que o cliente considerou grosseiro? Então.
Agora sim, chegamos à terceira, última e mais conhecida dimensão comunicacional, a instrumental. A comunicação existe para nos fazer alcançar objetivos financeiros, profissionais e de vida. É aqui que todas as técnicas possíveis para construção de mensagens escritas, faladas, visuais ou não verbais entram. Para todas elas, três C’s sempre importarão: clareza (o que eu objetivo no final?), concisão (posso reduzir?) e conexão (levei em consideração o contexto?).
Na visão reducionista do que é comunicar, o problema nasce. Comunicação não é só “dica de oratória”. Comunicação não é apenas a “área da empresa”. Quando profissionalmente compreendemos e praticamos as três dimensões, minimizamos falhas e, ao falhar, somos minimamente mais profundos e responsáveis nas reflexões sobre as falhas.
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